Análise Crítica do Movimento Feminista, Igualdade de Direitos e Cenário Político-Educacional Brasileiro

Análise Crítica do Movimento Feminista, Igualdade de Direitos e Cenário Político-Educacional Brasileiro

Introdução e Questionamento Inicial

A primeira pergunta que dirijo a você, leitor, é: você acredita que o movimento feminista trouxe justiça social para igualar os direitos das mulheres aos dos homens na sociedade moderna?Se a sua resposta é "sim", então responda: Quais direitos os homens possuem e as mulheres não têm? Cite alguns, por gentileza.O Princípio da Isonomia e a Criação de Leis Específicas . O segundo ponto é: você consideraria correto, dentro de uma sociedade regida pelo princípio isonômico – ou seja, o da igualdade –, que eu, como agente público, criasse leis específicas para atender a um público ou gênero em detrimento de todos os demais? A Constituição Federal, em seu Art. 5º, estabelece que "homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações perante a lei", cabendo ao Estado preservar este formato. Se, na prática, isso não ocorre, é sinal de decadência deste princípio.Imagine um exemplo prático: suponha que os homens criassem uma lei que atendesse apenas a eles, e não às mulheres, como constantemente é feito por feministas em projetos de lei. Você não acha que elas seriam as primeiras a reclamar? No entanto, o contrário é permitido, e elas não se posicionam quando são as beneficiadas – é claro – nos projetos que são criados com a intenção narcísica de beneficiar apenas as mulheres em detrimento de todos os demais.A política brasileira tornou-se um campo para atender aos caprichos femininos e de militantes que desejam ver seus anseios atendidos em detrimento dos outros, não respeitando o princípio da igualdade e a própria Constituição. Infelizmente, isso não acontece apenas com o feminismo, mas com várias militâncias étnicas, de gênero e religiosas em nosso país, realçando a decadência da política brasileira, tão evidente no século XXI.

Polarização Política e a Degradação do Ensino

Ao ressaltar tudo isso, posso parecer um ativista da oposição, ou talvez de direita, simplesmente por não concordar com todo este sadismo e polarização política, ou por rebater vieses ideológicos doentes planejados e instituídos em nosso país. Contudo, isso se deve à falta de educação de qualidade, ao fanatismo político desenfreado fomentado pelos movimentos sociais e por todo o narcisismo potencializado nestes grupos. O feminismo, não obstante, não é diferente dos demais.Nossas universidades, infelizmente, estão recheadas de ideologias políticas, já que são compostas por pessoas – "acadêmicos". Muitas vezes, esses acadêmicos pegam o conhecimento, custeado por anos de estudo e busca nas universidades, e singularizam toda essa energia para transformar escolas e universidades em cabides eleitoreiros e palcos políticos, com a intenção de influenciar alunos a participar deste ou daquele partido. Isso deturpa a narrativa científica e histórica, que fica à mercê do docente e de sua influência ideológica ou política, contaminando o discente com uma narrativa parcial.Hoje, as universidades não formam mais pensadores, e sim uma multidão de "zumbis" ou "papagaios" que repetem tudo o que já foi dito. É uma decadência educacional sem precedentes, e é do interesse do Estado que esta "Babilônia" continue, para que as lutas de classes permaneçam, o país se divida e as pessoas se preocupem com outras coisas, em vez de enxergar o que de fato acontece diante de seus olhos. Desde o momento em que nascem, são enganadas, e o próprio Estado é o mecanismo principal que desencadeia todas estas mazelas e este empobrecimento moral e social.A educação pública gratuita oferecida pelo Estado só serve para que o "gado" – o povão sem instrução – permaneça no aprisco. Mediante a ignorância, os governos e os agentes públicos permanecem, ludibriando as pessoas cada dia mais, com uma educação ideológica que favorece o sistema e mantém os privilégios de uma oligarquia que visa encher seus bolsos, enquanto 80% a 90% da população briga mutuamente por apenas 20% de toda a riqueza, intencionalmente mal distribuída.Por outro lado, a classe de conservadores deseja preservar a tradição dos colonizadores – tradições religiosas e políticas – que visa proteger a nobreza do país à custa dos privilégios usufruídos por eles, à mercê da miséria e da pobreza da grande maioria.

Divisão Ideológica Regional e Revisionismo Histórico

Este país de grande extensão territorial divide-se ideologicamente por camadas. As regiões Norte e Nordeste são governadas por uma ideologia esquerdista potencialmente radical, enquanto o Sul e Sudeste são dominados pela direita conservadora, muitas vezes igualmente radical. O Centro e Centro-Oeste conservam as raízes do ultraconservadorismo – os militares, os indígenas e boa parte dos agentes públicos que se aglomeram nessa localidade –, rememorando o período assombroso e ditatorial de nossa nação e desejando este mesmo formato novamente. A educação em cada região é regida ideologicamente de acordo com os interesses políticos de cada agente público eleito: uma decadência educacional e moral.Dentro deste preâmbulo, procuro seguir por um caminho contrário, trazendo um conteúdo neutro e imparcial, situação que poucos profissionais realizam, inclusive nas universidades públicas e particulares.

O Exemplo do Voto Feminino: Concessão vs. Conquista

Um exemplo de radicalismo histórico no espectro político de esquerda é a tentativa de suprimir fatos históricos importantes, adequando-os aos seus interesses. Por exemplo: o direito ao voto feminino foi, de fato, uma conquista do movimento feminista, como relatado em alguns livros de história e noticiários militantes?O movimento feminista alega que o voto das mulheres foi uma grande conquista sua. Digo que não é verdade. Em 1932, foi Getúlio Vargas – um indivíduo altamente conservador e de direita – quem sancionou a alteração no Código Eleitoral, concedendo a cidadania política às mulheres brasileiras, sem, contudo, exigir a obrigatoriedade do alistamento eleitoral e do voto (um privilégio). Posteriormente, a Constituição de 1934 ratificou esse direito. Portanto, o sufrágio foi uma concessão, e não uma conquista do movimento feminista.O movimento sufragista, conhecido como parte da primeira onda do feminismo, é frequentemente creditado por essa vitória. No entanto, os responsáveis por propor a ideia do voto feminino no Brasil eram, em sua maioria, republicanos, conservadores e direitistas. César Zama liderou o movimento para instauração do voto feminino já em setembro de 1890, defendendo que a Constituição não proibia, apenas não mencionava o voto das mulheres.O primeiro voto feminino ocorreu em 1928, no Rio Grande do Norte, primeiro estado a regulamentar seu sistema eleitoral sem distinção de sexo. Celina Guimarães Viana, a primeira mulher a votar, declarou publicamente: "Eu não fiz nada! Tudo foi obra de meu marido, que empolgou-se na campanha de participação da mulher na política brasileira e, para ser coerente, começou com a dele, levando o meu nome de roldão... sou grata a tudo isso que devo exclusivamente ao meu saudoso marido". Vale ressaltar que várias mulheres eram contra o sufrágio, muitas por medo de precisarem se alistar.

O Vínculo entre Voto e Dever Militar

É crucial ressaltar que, em todo o Ocidente, o direito à cidadania plena através do voto sempre esteve interligado ao dever de servir ao Estado, dispondo-se ao exército. Os homens sempre estiveram adaptados à ideia de servir ao país durante as guerras, o mesmo não se podendo dizer das mulheres.O portal da Suprema Corte dos Estados Unidos registra com clareza: "O serviço militar obrigatório não é abjeto a um governo livre... o poder do Congresso de obrigar o serviço militar... claramente sustentado pela Constituição original... fazendo com que a cidadania americana se tornasse dominante e soberana".Ao receberem o direito ao voto sem a contrapartida da obrigatoriedade do alistamento, as mulheres não conquistaram direitos iguais, mas sim direitos desiguais – o que podemos chamar de privilégios. Elas queriam o direito ao voto, mas não queriam ser alistadas e se arriscar na guerra ou no serviço militar.

O Movimento Anti-Sufrágio Feminino

A escassa participação feminina no movimento pelo voto é um fato. A escritora Julia Bush, em sua obra "Mulheres contra o voto: Anti-sufragismo feminino na Grã-Bretanha", relata que mulheres britânicas que resistiram à sua própria emancipação foram ridicularizadas, mas eram numerosas. A Liga Nacional de Oposição do Sufrágio Feminino chegou a ter mais de 42 mil membros, rivalizando em número com as sufragistas.Essas mulheres anti-sufragistas, divididas em grupos como reformadoras maternais, escritoras e senhoras imperialistas, defendiam que as mulheres atuassem na filantropia, mas não assumissem cargos de poder público. Elas eram tão ativas quanto as sufragistas, demonstrando que a narrativa de uma luta unânime das mulheres pelo voto é um exagero histórico.

Conclusão

Em síntese, a narrativa de que o voto feminino foi uma conquista exclusiva e árdua do movimento feminista organizado não se sustenta perante a análise histórica. Tratou-se, em grande medida, de uma concessão política feita por uma estrutura de poder majoritariamente masculina e conservadora, sem a contrapartida do dever militar que sempre acompanhou a cidadania plena masculina. Este caso serve como exemplo para uma reflexão mais ampla sobre a necessidade de se analisar criticamente as narrativas hegemônicas e de se buscar uma aplicação verdadeira e imparcial do princípio constitucional da isonomia, que deve beneficiar a todos, sem distinção ou criação de novos privilégios.


Referências (Formatadas)

  • BUSH, Julia. Mulheres contra o voto: Anti-sufragismo feminino na Grã-Bretanha. 2007.
  • PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Editora Contexto, 2008.
  • PINTO, Céli Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003.
  • HAHNER, June E. *A mulher brasileira e suas lutas sociais e políticas (1850-1937)*. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.
  • RODRIGUES, João Batista Cascudo. A mulher brasileira: direitos políticos e civis. 3 ed. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1993.
  • Mulheres Brasileiras na Política. [Compilação de biografias]. 2010.
  • BRASIL. *Constituições do Brasil (1824-1969)*. São Paulo: Atlas, 1983.





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Porque Todo Militante Seja ele politico seja ele Religioso é fanático impotêncial ?

Porque Todo Militante Seja ele politico seja ele Religioso é fanático impotêncial ?

   Veja um exemplo prático que irei colocar para reflexão , imagine que você torça para um time de futebol , você como fã considera  seu time melhor que os demais por isso você é fã , você enxerga a potencialidade de seu time como única cuja os outros não possuem ou se possui não chega igual ao seu time , as semelhanças de um fanático para  um militante são as mesmas que água e solvente ou sabão em pó com detergente , o militante que milita em prol de uma causa é um fanático que milita ou que cultua seus ideais , ou que as defende da mesma forma que um fanático , alias A palavra inglesa militante é tanto um adjetivo quanto um substantivo , e geralmente é usada para significar vigorosamente ativo , combativo e / ou agressivo , especialmente em apoio a uma causa, como em "reformadores militantes, já o fanatismo é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política. É extremamente frequente em paranoides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.

   O significado atual de militante não costuma se referir a um soldado registrado: pode ser qualquer pessoa que adote a ideia de usar uma atividade vigorosa, às vezes extrema, para atingir um objetivo, geralmente político. Espera-se que um "ativista [político] militante" seja mais confrontador e agressivo do que um ativista não descrito como militante. 

então o que queremos dizer que a maioria dos militante são fanáticos .

   Seja a pessoa cristã que milita em prol de jesus e do cristianismo , seja a feminista que milita em prol normalmente da esquerda e a maioria são femista seja o masculinismo que milita em prol da direita e a maioria são machista , seja o esquerdista seja o direitista , o anarquista, o marxista , o conservador todos militam em prol de uma causa ou um ideal que muitas da vezes ou a maioria das vezes com ares de fanatismo e têm em seus ideais a mesma estrutura e visão de mundo de ter seus anseios atendidos em suas reinvindicações  e como militantes deseja influenciar outras pessoas a seguir o mesmo norte .

   a características relativa do militante é que ele em torno de buscar seus ideais de forma agrupada o mesmo pode militar em torno de um ideal e em torno de uma parcialidade que não comporta o coletivismo, e a pluralidade , tornando um fanático.

A Grosso Modo um Militante é um fanático impotencial, quando a existe as seguintes características que irei citar em um militante , haverá a constatação do Fanatismo.

1. Agressividade excessiva ;
2. Preconceitos variados;
3. Estreiteza mental;
4. Extrema credulidade quanto a um determinado "sistema"
5. Ódio;
6. Sistema subjetivo de valores;
7. Intenso individualismo;
8. Demora excessivamente prolongada em determinada situação/circunstância.


   Contudo, O apego e cultivo, mesmo quando desmesurado, por determinados gostos e práticas (como costuma ocorrer com colecionadores de selos, revistas, etc.) não configura, necessariamente, fanatismo. Para tanto, faz-se preciso que a conduta da pessoa seja marcada pelo radicalismo e por absoluta intolerância para com todos os que não compartilhem suas predileções. 

     De um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo unilateral, rígida, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam seu modo de pensar, isso nós observamos muito em pessoas que militam em um partido , em uma religião ou até mesmo na descrença entre os ateus e agnósticos , que o  leva a adotar condutas irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência para impor seu ponto de vista.

      Entre os cristãos , a palavra Militante é frequentemente usado em alguns círculos religiosos para denotar a batalha contínua dos cristãos (como membros da igreja) ou da Igreja Cristã em sua luta contra o pecado. Em particular, a Igreja Católica Romana diferencia entre Igreja militante e Igreja triunfante  .

       uma característica notória de um fanático que não se assume como tal, por exemplo : Se você é aquele individuo (a) porventura que sendo cristão ou de qualquer nicho ideológico não consegue se relacionar amorosamente ou mais ainda não consegue possuir uma relação interpessoal com alguém diferente de você és um fanático, se você fica com raiva de alguém que contraria você por possuir ideais diferente e distinto  ao seu ou por pensar diferente de você e ficas com raiva mesmo assim  és um fanático .

            Ex 1 : Eu não me relaciono com um Bolsonarista por que sou do PT e de esquerda.

Ex 2 : não gosto dele porque ele defende lula ou porque ele defende Bolsonaro 

Ex 3 : Eu sou cristã eu nunca me relacionaria com um umbandista ou um ateu ´´ Deus me Livre ``

Ex 4 : ´´ idiota ele , eu defendo o direitos das mulheres e ele é contra mim, não quero aproximação com ele.

Este pequenos exemplos citado acima são casos de militantes que são fanáticos , de 100% dos militante políticos ou religiosos 95% são fanáticos, já tiveram reações e ações muito próxima ou iguais ao exemplo acima ,  então é muito difícil, um Militante não ser um fanático ser ter um excessividade na sua defesa de seu ideal ,  e nos dias atuais é quase que impossível , e mediante essa analise , eu te pergunto , o fanatismo deve ser combatido ?

   já o Os fanáticos políticos são incapazes de conjugar esforços, interagir civilizadamente, respeitar seus adversários (reais e imaginários) porque negam a estes o valor mais elementar: a dignidade humana.

   por conta do fanatismo há guerras militar , mortes, violência, guerra civis , ódio , preconceito, distanciamento, agressividade excessiva, brigas sem fim , e por fim quem é fanático não se assume como tal simplesmente porque a militância excessiva começou a fazer parte de sua essência como pessoa .


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