Um polímata (do grego πολυμαθής, transl. polymathēs, lit. "aquele que aprendeu muito") é uma pessoa cujo conhecimento não está restrito a uma única área. Em termos menos formais, um polímata pode referir-se simplesmente a alguém que detém um grande conhecimento em diversos assuntos. Muitos dos cientistas antigos foram polímatas de acordo com os padrões atuais .
Alguns polímatas brasileiros foram José Bonifácio, Pontes de Miranda, Mário de Andrade, Joaquim Cardozo, Ruy Barbosa, Otto Maria Carpeaux, Santos Dummont, Enéas Carneiro, Gustavo Barroso e Gilberto Freyre.
Esta ideia desenvolveu-se durante o período renascentista italiano, condensada na afirmação de um de seus representantes mais conhecidos, Leon Battista Alberti (1404—1472): "um homem pode fazer todas as coisas que quiser". Isto incorporou os termos básicos do humanismo renascentista, que considerava o Homem como um ser forte e ilimitado em suas capacidades, e levou à noção de que as pessoas deveriam abraçar todo o conhecimento e desenvolver as suas capacidades ao máximo possível. Ainda, os renascentistas mais talentosos procuraram desenvolver as suas habilidades em todas as áreas do conhecimento, no desenvolvimento físico, nas conquistas sociais e nas artes.
A aptidão para várias áreas do saber é uma das principais características que podem distinguir um gênio. Um dos polímatas mais conhecidos mundialmente foi Leonardo da Vinci.
Embora a polimatia ou construtos similares tenham ganhado uma cobertura mais ampla nos meios populares, a polimatia como campo de estudo científico ainda está numa fase incipiente. As abordagens existentes são variadas e oriundas de diversas áreas de atuação, com pesquisadores vindos de áreas tão diversas quanto psicologia, fisiologia, matemática, administração e educação. Ainda que iniciais, essas pesquisas já demonstram o quanto o crescimento dessa área é importante para compreensão humana e como sua divulgação impacta positivamente na transformação da sociedade em que vivemos hoje. Dado o pequeno número de autores que já publicaram sobre a polimatia em meios acadêmicos, o artigo secciona as diferentes visões sobre polimatia por grupos de autores.
Para ser um polímata, é preciso aceitar que não se encaixa numa caixa comum e talvez até mesmo incorporar aparentes contradições; a polimatia está sendo intrapessoalmente diversa.
não encaixar em uma caixa arquétipa única !