A Sujeira que é o Estado e Conflito Entre Militância Politica e Religiosa e o  Direito ao Voto Feminino é uma Conquista do Movimento Feminista?

A Sujeira que é o Estado e Conflito Entre Militância Politica e Religiosa e o Direito ao Voto Feminino é uma Conquista do Movimento Feminista?

     A primeira Pergunta que faço a você que vai lê este artigo é o seguinte você acha que o movimento Feminista veio trazer uma justiça social para igualar os seus direitos ao sexo masculino na sociedade moderna?

    você acha isso, então me Responda quais os direitos que os homens possuem a qual as mulheres não têm ? cite alguns por gentileza !!

   segundo ponto , você acharia certo dentro de uma sociedade onde o princípio que rege nossa sociedade é o princípio  isonômico ou seja o da igualdade eu como agente público criar Leis especificas para atender a um público ou a um gênero em detrimento a todos os demais , sabendo que no Art 5° diz que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações perante a leí e é o papel do Estado preservar todo este formato , e se na prática não preserva é porque há decadência deste formato .

    imagine um exemplo prático, que irei colocar aqui ,  vamos supor que os homens criasse uma leí que apenas atendesse os homens e não as mulheres como constantemente é feito pelas as feministas nos projeto de leí , você não acha que elas seriam as primeiras a reclamar , contudo, o contrário pode e elas não se posicionam quando são as Beneficiadas ,´´ é claro``, nos projeto que são criados com a intenção Narcisista Feminina de apenas beneficiar as mulheres  a todos os Demais , ou seja a politica Brasileira virou um campo para atender os caprichos Feminino e de Militantes que querem que seus anseios sejam atendidos em detrimento a todos os demais , NÃO respeitando o princípio da igualdade e a própria constituição , infelizmente isso não acontece apenas com o Feminismo e sim com várias militância étnicas e de gênero e Religiosa em nosso país realçando a decadência da politica Brasileira que é tão evidente em pleno século 21.

     Todavia em ressaltar tudo isso , pode Parecer que sou um ativista da oposição , ou melhor de direita talvez por conta do argumento de quem não concorda com todo este sadismo e polarização politica ou que rebate todo viés doente ideológicos planejado e instituído em nosso país , seja do contra , ou seja de uma posição politica contrária , contudo isso se deve ao quê? se deve a falta de educação de qualidade em nosso país , ao fanatismo politico desenfreado pelo os movimentos sociais e de todo narcisismo potencializado neste grupos , o Feminismo não obstante não é diferente dos Demais .

    As nossas universidades infelizmente são recheadas de ideologias politicas já que é composta por pessoas ou seja ´´acadêmicos, ``  e esses  mesmos acadêmicos na maioria das vezes pega o seu conhecimento a custa de anos de estudos e de busca  nas universidade  e singulariza toda essa energia nas escolas e universidades  para ser lugar de cabide eleitoreira e palco políticos com a intenção de  influenciar alunos a participar deste ou aquele partido , Deturpando toda a narrativa cientifica e Histórica que fica a mercê do docente e de sua influência ideológica ou politica que vai influenciar o discente com uma narrativa parcial e muitas vezes cheio de contaminação ideológica , usando o conhecimento cientifico para militar em prol de seus próprios anseios .

   Hoje as universidade não se faz mais pensadores , e sim um monte de zumbis ou papagaios que repetem as mesmas coisas de tudo que já foi dito e foi falado, é uma decadência educacional sem precedentes, e é isso que interessa ao estado, ou seja , que essa babilônia continue , para que essas lutas de classes constante , o país se divida e as pessoas estejam preocupadas com outras coisas ao invés de enxergar o que de fato acontece nos próprios olhos sem que elas enxerguem  todos os dias desde o momento que Nasce que elas são enganadas e que o próprio mecanismo principal que é o estado é um que desencadeia toda essas mazelas e este empobrecimento moral e social .

   A Educação pública que o estado oferece gratuitamente só serve para que o ´´Gado`` ou seja o povão sem instrução permaneça dentro do aprisco , pois mediante a ignorância do Gado os governos permanece e os agente público também ludibriando cada dia mais as pessoas , uma educação ideológica dentro dos moldes que favorece o sistema para que mantenha os privilégios de uma oligarquia que visa apenas encher a cada dia mais o bolso de grana enquanto a grande massa 80 a 90 % briguem mutualmente por apenas 20% de toda a riqueza que é intencionalmente mal distribuída.

    Por outro lado a classe de conservadores deseja preservar a tradição dos colonizadores, tradição essas Religiosas , politicas que visa proteger a nobreza do país a custa dos privilégios que usufruídos pelo os mesmos a mercê da miséria e a pobreza da grande maioria .

   Todavia Neste país de grande extensão de terra dividiu-se ideologicamente por camadas , regiões do Norte e Nordeste do país são governadas pela a ideologia esquerdista Potencialmente Radicais e o sul e sudeste do país pela a direita conservadora e muitas vezes  igualmente radicais , e o centro e centro-oeste conservando as raízes do ultraconservadorismo ou seja , os militares , os indígenas e boa parte dos agente público,  que se aglomeram nessa localidade,  que rememoram o período assombroso e ditatorial de nossa nação querendo este mesmo formato novamente , já a educação em cada Região citada é regida ideologicamente de acordo com os interesse politico de cada agente público eleito pelo o povo ou seja , uma decadência Educacional e moral  , contudo dentro destes preambulo procuro ir por um caminho contrário , trazendo um conteúdo neutro e imparcial , situação essa que poucos profissionais terminam por fazer inclusive nas universidades públicas e particulares.

   Um exemplo de radicalismo histórico é do espectro politico dentro do nicho de esquerda é a tentativa de suprimir fatos históricos importante para a nossa história com a tentativa de adequar os fatos históricos aos interesses políticos á qual faz parte o agente público eleito e sua militância politica, por exemplo vamos falar do direito ao voto feminino será que é de fato uma conquista do movimento Feminista , como é relatado em alguns livros de história e em alguns noticiários militantes em nosso país .

   O movimento Feminista diz que é uma conquista que elas conseguiram muito grande que é o voto das mulheres , mas será isso verdade ? eu te digo , não, não é verdade , nem de longe , em 1932 quem se lembra, foi Getúlio Vargas um individuo altamente conservador e de Direita que sancionou a alteração no código eleitoral , estava por conseguinte a cidadania politicas as mulheres brasileiras contudo , sem a exigência da obrigatoriedade do alistamento eleitoral e do voto que mais adiante falaremos mais detalhadamente sobre isso , ou seja um privilégio , posteriormente em 1934 a constituição da república dos estados unidos do brasil ratificou o direito o direito constitucional de voto das mulheres , sendo assim o direito ao sufrágio foi uma concessão e não como é alegado uma conquista do movimento Feminista .

    O movimento Sufragista por exemplo é marcado por um grupo de historiadores e conhecido como o movimento  responsável por obter o voto Feminino, também conhecido como parte da primeira onda do feminismo , vou mostrar com detalhes ao longo do texto que o voto feminino não foi uma conquista feminista , as mulheres não precisaram do movimento feminista para a conquista dos seus direitos civis , elas apenas precisariam de uma concessão , vale ressaltar que os responsáveis por conceder o direito ao voto foram os homens , mas como os homens conseguiram conquistar o direito ao voto?

    Os homens guerrearam e batalharam para escolher seus representantes , o direito a cidadania plena através do voto estava ligado por exemplo a servir ao exercito, para quem não sabe , então podemos observar que os homens conquistaram seus direitos civis por batalharem por isso , já no caso das mulheres no Brasil os responsáveis por propor a ideia do voto feminino e estes por incrível que pareça eram republicanos e conservadores e direitistas, césar zama liderou o movimento para instauração do voto feminino em setembro de 1890 quando a primeira constituição foi elaborada , liderava e e defendia o movimento com a justificativa de que as mulheres poderiam votar pois a constituição não proibia o voto feminino apenas não o mencionava , o primeiro voto feminino ocorreu e, 1928 , no rio grande do Norte , primeiro estado brasileiro a regulamentar o seu sistema eleitoral , inclusive acrescentando um artigo que afirmava o sufrágio sem distinção de sexo , nos dias atuais por exemplo as feministas constantemente dizem que a lei maria da penha também serve para homens e facilmente podemos mostrar que isso é uma inverdade , por exemplo a lei 11 340, ou seja a lei maria da penha foi criada em 07/08/2006, e essa lei cria mecanismo de defesa para proteger a violência doméstica contra as mulheres , ainda que por exemplo as próprias feministas digam que essa lei também protege os homens , isso é uma falácia infelizmente.

   Já a Celina Guimarães Viana  que foi a primeira a votar e querer o voto feminino já que a constituição não proibia o voto feminino ela viveu entre 1890 a 1972, ela disse o seguinte frase, dando uma declaração pública, sobre a concessão ao direito ao voto : ´´ Eu não fiz nada ! tudo foi obra de meu Marido que empolgou-se na campanha de participação da mulher na politica brasileira e, para ser coerente começou com a dele, levando o meu nome de roldão e no final de seu discurso ela complementa , sou grata a tudo isso que devo exclusivamente ao meu saudoso marido , após seu marido encaminhar seu nome para o rol de eleitores , reivindicando a inclusão de sua esposa , a Celina Guimarães tornou-se a primeira mulher habilitada a votar na américa Latina ,vale ressaltar aqui nesta artigo que várias mulheres eram contra o sufrágio e sabe porque ? afinal elas tinham medo de precisarem se alistar .

     E para quem não se lembra o ditador do Povo Getúlio Vargas que é um ultraconservador e em seu governo institui o voto feminino ele surge de um movimento que aglutinou diversas forças sociais ( oligarquias dissidentes , classes médias , setores da burguesia urbana ) e instituições ( notadamente composta pelo o exercito ) que no período inclusive reivindicava participação politica em um cenário até então dominado quase exclusivamente pela a oligarquia cafeeira.

   No que se concerne o direito ao voto feminino não apenas o engajamento das mulheres na causa do voto era menor do que se diz a militância feminista como também as organizações de mulheres contra a aprovação do sufrágio universal em diversos países , relatar de forma públicas que neste período as mulheres estavam preocupadas e angustiadas na luta pela a aprovação do voto feminino é um terrível exagero ,  por exemplo na national portrait gallery , da instituição the smithsonian, lê-se uma breve apresentação da convenção de Sêneca Falls que não deixa dúvidas sobre o pequeno engajamento das mulheres pelo o sufrágio:

  •     Nenhuma mulher se sentiu capaz de presidir ( a convenção de mulheres )  a tarefa foi aceita pelo esposo de Lucrétia, james mott, todas as resoluções foram aprovadas unânimente exceto o sufrágio feminino , uma ideia estranha e dificilmente um conceito que atraísse a audiência composta predominantemente por quakers ( ... ) cem mulheres e homens assinaram a declaração de sêneca Falls --- embora a critica posterior tenha levado alguns a remover seus nomes.
     

   

     Esse cenário de escassa participação feminina dentro do próprio movimento de mulheres só viria mudar discretamente na américa do norte no ínicio dos anos 1980. para ter uma ideia dessa estagnação politica vale atentar para o seguinte : o primeiro estado a conceder o sufrágio as mulheres o fez em 1869e o segundo realizou a mesma concessão apenas em 1893. Na segunda metade da década de 1890 as mulheres já puderam desfrutar de algum avanço: quatro estados americanos com aprovação para o voto feminino 

     Em 2007 por exemplo , julia Bush públicou uma obra com vários fundamentos histórico o livro se chama o anti-sufragismo na Inglaterra , com uma pesquisa que, finalmente não ridicularizava as expoentes do movimento , essa sua pesquisa subentende-se que três grupos de mulheres atuavam na luta contra o voto feminino : existia segundo a sua obra as senhoras imperialistas , as escritoras e as reformadoras maternais , elas defendiam principalmente que as mulheres trabalhassem e ajudassem com filantropia e voluntarismo , mas que não assumissem cargos de poder público e liderança , Mary ward, louise creighton, Ethel Harrison, elizabeth Wordsworth e Lucy soulsby foram as principais lideres do movimento , as mulheres anti-sufragistas compuanham uma liga com mais de 42 mil membros e eram tão numerosas quanto as mulheres favoráveis ao voto , chegando a ser maioria em algumas localidades , a maioria das principais mulheres extraiu seu entusiasmo de convicções profundamente arraigadas sobre a feminilidade , a nação e o império , matéria ´´ women against the vote: Female anti- suffragism in Britain.   

O Escritor católico chesterton escreveu um subcapitulo intitulado A sufragista amilitar , em referência a essa discrepância de direitos . para ele , as mulheres queriam um direito pelo qual não estavam dispostas a lutar e morrer e, depois conquistá-lo continuariam indispostas a dar a vida pela pátria ou pelo primeiro ministro que elegessem como inglês que era chesterton sabia, por exemplo, que os homens americanos conquistaram o direito ao voto em uma guerra sanguinária de quase uma década de duração  . Tanto pior foi na inglaterra desde os tempos de oliver Cromwell.

  È importante ressaltar que realmente em todo o ocidente , o direito à cidadania plena através do voto estava interligado ao dever de servir ao Estado estando à disposição do exercito , os homens sempre estiveram facilmente adaptados à ideia de servir  ao país durante as guerras , mas não se pode dizer o mesmo das mulheres . o portal da suprema côrte nos estados unidos registra com clareza :

  •     O serviço militar obrigatório não é abjeto a um governo livre nem está em conflito  com as garantias constitucionais da liberdade individual . Na verdade , não se pode duvidar de que a própria concepção de um governo justo e seu dever para com o cidadão inclui o dever do cidadão de prestar serviço militar em caso de necessidade , e o direito do governo de obriga-lo. o poder do congresso de obrigar o serviço militar como no projeto de lei seletiva , claramente sustentado pela constituição original ( .... ) ampliou o escopo nacional do governo fazendo com que a cidadania americana se tornasse dominante e soberana , em vez de subordinada e derivada .

      ou seja ao receberem o direito ao voto sem a obrigação de alistamento as mulheres não conquistaram direitos iguais , mas sim direitos desiguais , o que podemos chamar de privilégios , ou seja elas queria o direito ao voto mas não queriam ser alistada e se arriscar na guerra e nem no serviço militar , já no caso de celina guimarães citada neste artigo algumas feministas inclusive reconhecem timidamente que celina jamais participou de nenhum movimento sufragista , não há registro de sua atuação em grupos que lutavam por direitos civis das mulheres provavelmente seu próprio depoimento confirma isso : tudo foi obra do meu marido (.... )tudo isso que devo exclusivamente ao meu saudoso marido 


Referência 

2010 . Mulheres Brasileiras na Política: Marina Silva, Benedita da Silva, Zélia Cardoso de Mello, Marta Suplicy, Ellen Gracie Northfleet, Adalgisa Nery  

PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. (Trad.) Ângela M. S. Corrêa. São Paulo: Editora Contexto, 2008. 

PINTO, Céli Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003. REALE, Miguel. Filosofia do direito. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 1996. RODRIGUES, João Batista Cascudo. 

A mulher brasileira: direitos políticos e civis. 3 ed. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1993. 

SILVA, De Plácido e. Dicionário Jurídico. 26 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2006. SOW, Marilene Mendes. A participação feminina na construção de um parlamento democrático. Brasília: Biblioteca da Câmara dos Deputados, 2009. TABAK, Fanny; TOSCANO, Moema. Mulher e política. Editora Paz e Terra, 1982 

HAHNER, June E. A mulher brasileira e suas lutas sociais e políticas (1850-1937). (Trad.) Maria Thereza P. de Almeida e Heitor Ferreira da Costa. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.

BOBBIO, Noberto; MATTEUCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. (Trad.) Carmen C. Varriali et al. 12 ed. Brasília: 

Editora Universidade de Brasília, 1999. BRASIL. Constituições do Brasil (1969;1967;1946;1937;1934;1891;1824). 6 ed. São Paulo: Atlas, 1983. 

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999  

obs : no livro de julia bush Mulheres contra o voto Anti-sufragismo feminino na Grã-Bretanha, a autora relata que Mulheres britânicas que resistiram à sua própria emancipação foram ridicularizadas pelas sufragistas e, desde então, negligenciadas pelos historiadores. Ainda assim, essas mulheres, junto com os milhões cuja indiferença reforçava o caso da oposição, afirmavam formar a maioria do público feminino às vésperas da Primeira Guerra Mundial. Em 1914, os "antis" organizados rivalizavam com as sufragistas em número, embora não em termos de ativismo em busca de publicidade. A Liga Nacional de Oposição do Sufrágio Feminino era dominada pela liderança autoconscientemente masculina de Lord Cromer e Lord Curzon, mas também fortemente dependente de um quadro impressionante de mulheres líderes e de uma adesão majoritariamente feminina.

Mulheres contra o voto examina três grupos de mulheres que se sobrepõem: reformadoras maternas, escritoras e senhoras imperialistas. Essas mulheres são então seguidas para a ação como ativistas por direito próprio, bem como apoiadoras dos homens anti-sufrágio. A colaboração entre os sexos nem sempre foi direta, mesmo dentro de um movimento dedicado a papéis de gênero separados e complementares. Enquanto as mulheres anti-sufrágio perseguiam suas próprias agendas políticas e sociais variadas, elas demonstravam sua afinidade com o conservadorismo social dominante do movimento feminino britânico. A história redescoberta do anti-sufragismo feminino oferece novas perspectivas sobre as campanhas a favor e contra o voto. Ele também faz uma contribuição importante para a história mais ampla do ativismo social e político das mulheres no final do século XIX e no início do século XX na Grã-Bretanha.





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Análise Crítica do Movimento Feminista, Igualdade de Direitos e Cenário Político-Educacional Brasileiro

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Introdução e Questionamento Inicial

A primeira pergunta que dirijo a você, leitor, é: você acredita que o movimento feminista trouxe justiça social para igualar os direitos das mulheres aos dos homens na sociedade moderna?Se a sua resposta é "sim", então responda: Quais direitos os homens possuem e as mulheres não têm? Cite alguns, por gentileza.O Princípio da Isonomia e a Criação de Leis Específicas . O segundo ponto é: você consideraria correto, dentro de uma sociedade regida pelo princípio isonômico – ou seja, o da igualdade –, que eu, como agente público, criasse leis específicas para atender a um público ou gênero em detrimento de todos os demais? A Constituição Federal, em seu Art. 5º, estabelece que "homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações perante a lei", cabendo ao Estado preservar este formato. Se, na prática, isso não ocorre, é sinal de decadência deste princípio.Imagine um exemplo prático: suponha que os homens criassem uma lei que atendesse apenas a eles, e não às mulheres, como constantemente é feito por feministas em projetos de lei. Você não acha que elas seriam as primeiras a reclamar? No entanto, o contrário é permitido, e elas não se posicionam quando são as beneficiadas – é claro – nos projetos que são criados com a intenção narcísica de beneficiar apenas as mulheres em detrimento de todos os demais.A política brasileira tornou-se um campo para atender aos caprichos femininos e de militantes que desejam ver seus anseios atendidos em detrimento dos outros, não respeitando o princípio da igualdade e a própria Constituição. Infelizmente, isso não acontece apenas com o feminismo, mas com várias militâncias étnicas, de gênero e religiosas em nosso país, realçando a decadência da política brasileira, tão evidente no século XXI.

Polarização Política e a Degradação do Ensino

Ao ressaltar tudo isso, posso parecer um ativista da oposição, ou talvez de direita, simplesmente por não concordar com todo este sadismo e polarização política, ou por rebater vieses ideológicos doentes planejados e instituídos em nosso país. Contudo, isso se deve à falta de educação de qualidade, ao fanatismo político desenfreado fomentado pelos movimentos sociais e por todo o narcisismo potencializado nestes grupos. O feminismo, não obstante, não é diferente dos demais.Nossas universidades, infelizmente, estão recheadas de ideologias políticas, já que são compostas por pessoas – "acadêmicos". Muitas vezes, esses acadêmicos pegam o conhecimento, custeado por anos de estudo e busca nas universidades, e singularizam toda essa energia para transformar escolas e universidades em cabides eleitoreiros e palcos políticos, com a intenção de influenciar alunos a participar deste ou daquele partido. Isso deturpa a narrativa científica e histórica, que fica à mercê do docente e de sua influência ideológica ou política, contaminando o discente com uma narrativa parcial.Hoje, as universidades não formam mais pensadores, e sim uma multidão de "zumbis" ou "papagaios" que repetem tudo o que já foi dito. É uma decadência educacional sem precedentes, e é do interesse do Estado que esta "Babilônia" continue, para que as lutas de classes permaneçam, o país se divida e as pessoas se preocupem com outras coisas, em vez de enxergar o que de fato acontece diante de seus olhos. Desde o momento em que nascem, são enganadas, e o próprio Estado é o mecanismo principal que desencadeia todas estas mazelas e este empobrecimento moral e social.A educação pública gratuita oferecida pelo Estado só serve para que o "gado" – o povão sem instrução – permaneça no aprisco. Mediante a ignorância, os governos e os agentes públicos permanecem, ludibriando as pessoas cada dia mais, com uma educação ideológica que favorece o sistema e mantém os privilégios de uma oligarquia que visa encher seus bolsos, enquanto 80% a 90% da população briga mutuamente por apenas 20% de toda a riqueza, intencionalmente mal distribuída.Por outro lado, a classe de conservadores deseja preservar a tradição dos colonizadores – tradições religiosas e políticas – que visa proteger a nobreza do país à custa dos privilégios usufruídos por eles, à mercê da miséria e da pobreza da grande maioria.

Divisão Ideológica Regional e Revisionismo Histórico

Este país de grande extensão territorial divide-se ideologicamente por camadas. As regiões Norte e Nordeste são governadas por uma ideologia esquerdista potencialmente radical, enquanto o Sul e Sudeste são dominados pela direita conservadora, muitas vezes igualmente radical. O Centro e Centro-Oeste conservam as raízes do ultraconservadorismo – os militares, os indígenas e boa parte dos agentes públicos que se aglomeram nessa localidade –, rememorando o período assombroso e ditatorial de nossa nação e desejando este mesmo formato novamente. A educação em cada região é regida ideologicamente de acordo com os interesses políticos de cada agente público eleito: uma decadência educacional e moral.Dentro deste preâmbulo, procuro seguir por um caminho contrário, trazendo um conteúdo neutro e imparcial, situação que poucos profissionais realizam, inclusive nas universidades públicas e particulares.

O Exemplo do Voto Feminino: Concessão vs. Conquista

Um exemplo de radicalismo histórico no espectro político de esquerda é a tentativa de suprimir fatos históricos importantes, adequando-os aos seus interesses. Por exemplo: o direito ao voto feminino foi, de fato, uma conquista do movimento feminista, como relatado em alguns livros de história e noticiários militantes?O movimento feminista alega que o voto das mulheres foi uma grande conquista sua. Digo que não é verdade. Em 1932, foi Getúlio Vargas – um indivíduo altamente conservador e de direita – quem sancionou a alteração no Código Eleitoral, concedendo a cidadania política às mulheres brasileiras, sem, contudo, exigir a obrigatoriedade do alistamento eleitoral e do voto (um privilégio). Posteriormente, a Constituição de 1934 ratificou esse direito. Portanto, o sufrágio foi uma concessão, e não uma conquista do movimento feminista.O movimento sufragista, conhecido como parte da primeira onda do feminismo, é frequentemente creditado por essa vitória. No entanto, os responsáveis por propor a ideia do voto feminino no Brasil eram, em sua maioria, republicanos, conservadores e direitistas. César Zama liderou o movimento para instauração do voto feminino já em setembro de 1890, defendendo que a Constituição não proibia, apenas não mencionava o voto das mulheres.O primeiro voto feminino ocorreu em 1928, no Rio Grande do Norte, primeiro estado a regulamentar seu sistema eleitoral sem distinção de sexo. Celina Guimarães Viana, a primeira mulher a votar, declarou publicamente: "Eu não fiz nada! Tudo foi obra de meu marido, que empolgou-se na campanha de participação da mulher na política brasileira e, para ser coerente, começou com a dele, levando o meu nome de roldão... sou grata a tudo isso que devo exclusivamente ao meu saudoso marido". Vale ressaltar que várias mulheres eram contra o sufrágio, muitas por medo de precisarem se alistar.

O Vínculo entre Voto e Dever Militar

É crucial ressaltar que, em todo o Ocidente, o direito à cidadania plena através do voto sempre esteve interligado ao dever de servir ao Estado, dispondo-se ao exército. Os homens sempre estiveram adaptados à ideia de servir ao país durante as guerras, o mesmo não se podendo dizer das mulheres.O portal da Suprema Corte dos Estados Unidos registra com clareza: "O serviço militar obrigatório não é abjeto a um governo livre... o poder do Congresso de obrigar o serviço militar... claramente sustentado pela Constituição original... fazendo com que a cidadania americana se tornasse dominante e soberana".Ao receberem o direito ao voto sem a contrapartida da obrigatoriedade do alistamento, as mulheres não conquistaram direitos iguais, mas sim direitos desiguais – o que podemos chamar de privilégios. Elas queriam o direito ao voto, mas não queriam ser alistadas e se arriscar na guerra ou no serviço militar.

O Movimento Anti-Sufrágio Feminino

A escassa participação feminina no movimento pelo voto é um fato. A escritora Julia Bush, em sua obra "Mulheres contra o voto: Anti-sufragismo feminino na Grã-Bretanha", relata que mulheres britânicas que resistiram à sua própria emancipação foram ridicularizadas, mas eram numerosas. A Liga Nacional de Oposição do Sufrágio Feminino chegou a ter mais de 42 mil membros, rivalizando em número com as sufragistas.Essas mulheres anti-sufragistas, divididas em grupos como reformadoras maternais, escritoras e senhoras imperialistas, defendiam que as mulheres atuassem na filantropia, mas não assumissem cargos de poder público. Elas eram tão ativas quanto as sufragistas, demonstrando que a narrativa de uma luta unânime das mulheres pelo voto é um exagero histórico.

Conclusão

Em síntese, a narrativa de que o voto feminino foi uma conquista exclusiva e árdua do movimento feminista organizado não se sustenta perante a análise histórica. Tratou-se, em grande medida, de uma concessão política feita por uma estrutura de poder majoritariamente masculina e conservadora, sem a contrapartida do dever militar que sempre acompanhou a cidadania plena masculina. Este caso serve como exemplo para uma reflexão mais ampla sobre a necessidade de se analisar criticamente as narrativas hegemônicas e de se buscar uma aplicação verdadeira e imparcial do princípio constitucional da isonomia, que deve beneficiar a todos, sem distinção ou criação de novos privilégios.


Referências (Formatadas)

  • BUSH, Julia. Mulheres contra o voto: Anti-sufragismo feminino na Grã-Bretanha. 2007.
  • PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo: Editora Contexto, 2008.
  • PINTO, Céli Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003.
  • HAHNER, June E. *A mulher brasileira e suas lutas sociais e políticas (1850-1937)*. São Paulo: Editora Brasiliense, 1981.
  • RODRIGUES, João Batista Cascudo. A mulher brasileira: direitos políticos e civis. 3 ed. Brasília: Centro Gráfico do Senado Federal, 1993.
  • Mulheres Brasileiras na Política. [Compilação de biografias]. 2010.
  • BRASIL. *Constituições do Brasil (1824-1969)*. São Paulo: Atlas, 1983.





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